sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Tribunal Superior Eleitoral nega direito de resposta de Marina Silva contra ataques de Dilma Rousseff

Tribunal Superior Eleitoral nega direito de resposta de Marina Silva contra ataques de Dilma Rousseff
A candidata Marina Silva (PSB) vem sendo alvo de ataques da campanha petista na televisão, e teve seu pedido de resposta negado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A ação da coligação Unidos Pelo Brasil solicitava um tempo no programa de TV da candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) para rebater as afirmações feitas de que as propostas de Marina Silva sobre a autonomia do Banco Central (BC) são inviáveis.
O modelo de autonomia do Banco Central, um órgão do governo federal, é pregado por economistas como o ideal, para que a política de juros e câmbio seja usada de forma a equilibrar a economia. Atualmente, a administração do Banco Central é submissa ao governo de Dilma, que tem optado por subir as taxas de juros para controlar a inflação, ao invés de atacar o problema em sua raiz.
Marina assumiu o compromisso de dar autonomia ao BC, e foi atacada por Dilma, que afirmou que isso atenderia ao interesse dos banqueiros. A ação de Marina no TSE argumentava que a campanha petista distorceu a proposta.
“Não bastasse extrapolar a crítica política, tal abordagem distorce gravemente o que propõe o programa de governo de Marina Silva, segundo o qual a autonomia do Banco Central será estabelecida por lei aprovada pelo Congresso Nacional, que fixará mandatos para seus dirigentes e normas para a nomeação e destituição de sua diretoria”, disse o PSB em nota, criticando a postura do PT.
O ministro responsável por julgar o pedido de direito de resposta de Marina Silva, Tarcísio Vieira de Carvalho Neto, decidiu nesta quinta-feira, 11 de setembro, que o teor do material veiculado pela campanha de Dilma continha apenas “crítica política” às propostas de Marina.
Uma ação que pede o direito de resposta a respeito das críticas feitas por Dilma Rousseff às propostas de Marina Silva sobre o pré-sal ainda será julgada pelo mesmo ministro, que decidiu postergar sua decisão.

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