segunda-feira, 7 de abril de 2014

[Fotos] Após 15 anos de escavação, arqueólogos encontram cidade onde ocorreu a consagração de Salomão como rei de Israel

[Fotos] Após 15 anos de escavação, arqueólogos encontram cidade onde ocorreu a consagração de Salomão como rei de Israel
Recentemente, um grupo de arqueólogos revelou o descobrimento da chamada “Cidade da Primavera”. Segundo os estudiosos, o local é descrito no livro bíblico de Reis como sendo protegida pela fonte de Giom, e como o lugar onde Salomão foi ungido pelo sacerdote Zadoque como rei, por ordem de Davi, seu pai.
A Cidade da Primavera foi construída para guardar e proteger a água da cidade de inimigos que tentavam dominá-la. Ela também era usada para proteger os cidadãos que iam até lá buscar água no caminho de volta para suas casas.
Considerada uma das pesquisas arqueológicas mais complexas já realizadas em Israel, a escavação levou 15 anos de trabalho e aconteceu na Cidade de Davi, no Parque Nacional de Davi, em Jerusalém.
Segundo o Jerusalém Post, o grupo de arqueólogos, que foi liderado pelo professor Ronny Reich, da Universidade de Haifa, e Eli Shukrun, integrante da Autoridade de Antiguidades de Israel, acredita que a Cidade da Primavera tem pelo menos 3800 anos. Ela seria a maior fortaleza cananeia que resistiu ao tempo, e também a maior fortaleza que existiu antes do reinado de Herodes.
Veja fotos do local:
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Rachel Sheherazade está com “dias contados” na TV

Rachel Sheherazade está com “dias contados” na TVRachel Sheherazade está com "dias contados" na TV
Cristã e conservadora, a jornalista Rachel Sheherazade não deve permanecer como âncora e comentarista do telejornal SBT Brasil. A informação do colunista do UOL, Ricardo Feltrin, é de que o SBT afastou Rachel por causa da pressão política e jurídica que vem recebendo.
Oficialmente, Rachel Sheherazade está em férias. Mas, como informou o colunista, ela já havia tirado férias em janeiro, ocasião na qual viajou a Paris e, de lá, participou de um hangout com o cantor Lobão para falar justamente do tema da liberdade de expressão no Brasil.
O SBT estaria sendo pressionado por comissões parlamentares e pela ameaça de perder mais de R$ 150 milhões em verbas publicitárias estatais. Com suas opiniões polêmicas sobre política e cultura, Sheherazade se tornou uma das vozes mais críticas ao governo Dilma.

Entenda o caso

As opiniões de Sheherazade sempre foram polêmicas. A mais controversa delas foi sobre a reação de populares no Rio de Janeiro que amarram um menor infrator a um poste. Para a jornalista, a reação dos populares é “compreensível” diante da ineficiência do Estado.
A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB) fez representação junto à Procuradoria Geral da República(PGR) contra a jornalista. A deputada comunista solicita investigação, alegando que a âncora do ‘SBT Brasil” cometeu crime de apologia e incitamento à tortura e ao linchamento.
A representação foi aceita pela PGR. Além disso, Jandira Feghali e grupos de direitos humanos fazem pressão para que o SBT tenha suas verbas estatais suspensas até que o caso seja devidamente apurado e Rachel Sheherazade seja oficialmente afastada do programa.

Pastores se enfrentam em luta de MMA

Pastores se enfrentam em luta de MMAPastores se enfrentam em luta de MMA
Dois pastores trocando socos e chutes em um octógono de MMA é uma maneira moderna de se pregar o evangelho? O documentário “Igreja da Luta”, que será lançado dia 24 de abril no Festival de Cinema Independente de Boston tenta responder isso.
Escrito e dirigido por Daniel Junge e Bryan Storkel, o filme mostra pastores e evangélicos que praticam MMA (sigla em inglês para “artes marciais mistas”). O roteiro mostra a vida do pastor Paul Burress, que defende suas “técnicas de evangelização”. “Não lutamos por maldade. Não temos ódio nem amargura em nosso coração”, explicou à ABC News. Burress lidera atualmente a Igreja da Trindade, em Rochester, Nova York.
“Nós conseguimos alcançar uma enorme quantidade de pessoas que nunca entrariam em um culto de nossa igreja, mas eles vêm fazer treinamento de fitness ou lutar jiu-jitsu e ouvem a Palavra”, justifica Burress, que faz estudo bíblicos no local de treinamentos.
“Caras durões também precisam de Jesus”, afirma um membros de sua igreja mostrado pelo documentário. O mesmo parecem pensar alguns lutadores famosos do circuito UFC que dão seu testemunho no documentário. Jon Jones, atual campeão dos meio-pesados, é solene ao decretar “Eu provavelmente não onde estou hoje se não fosse cristão”.
O tema é polêmico, sem dúvida, e a principal questão levantada é que Jesus pregava a não-violência e também a oferecer a outra face. Pelo menos entre os pastores do MMA isso só vale fora do octógono.
“Nosso objetivo é apresentar esses personagens incrivelmente provocantes em busca de seus objetivos. Vamos pedir que o público chegue às suas próprias conclusões sobre as possível conexão entre religião e violência, bem como explorar a fama crescente de MMA nos EUA e discutir o impacto do cristianismo em nossa sociedade pós-moderna”, explicou o diretor Junge.
Storkeel acrescenta: “Ele sabe que alguns cristãos pensam que o MMA é do diabo. Mesmo assim, o diretor enfatiza que não se trata de uma questão tratada abertamente pela maioria das igrejas. “Acho que muitas vezes os cristãos tendem a fugir de coisas como esta e não falar sobre elas. Gosto de ver as pessoas que vivem a sua fé de maneiras não-tradicionais”.
Mas os americanos não estão sozinhos no uso dessa estratégia, a Igreja Renascer já trouxe a prática para o Brasil e atrai milhares de pessoas na competição Ultimate Reborn Fight (URF)

Jesus Cristo foi crucificado de uma forma mais cruel do que se acredita

Jesus Cristo foi crucificado de uma forma mais cruel do que se acreditaComo Jesus foi realmente crucificado?
Durante séculos, a Igreja representa a crucificação de Cristo com os braços estendidos horizontalmente sobre uma cruz, lembrando o formato da letra “t”. Contudo, pesquisadores liderados por Matteo Borrini, da Universidade inglesa John Moores, tentam provar que a crucificação pode ter sido ainda mais cruel, pois os braços das vítimas eram pregados acima de sua cabeça, formando um “y”.
A equipe internacional que estuda o chamado “Sudário de Turim”, ou “Santo Sudário”, divulgou recentemente que, para os que acreditam que o pano é verdadeiro, Jesus de Nazaré morreu em uma posição diferente da que vem sendo retratada em crucifixos e pinturas ao longo dos séculos.
Embora questionado por muitos, o Sudário de Turim é provavelmente o artefato mais estudado na história. Trata-se de uma peça de linho na qual está impressa a imagem de um homem nu. Usando aparelhos de raio-X é possível fazer uma série de deduções, inclusive ver-se as linhas de sangue que escorriam pelo seus braços, além das outras feridas.
Em colaboração com outro pesquisador da Universidade de Pavia, na Itália, Borrini simulou diversas posições de crucificação para tentar estabelecer como seria o fluxo do sangue que corria do braço de alguém que recebeu um prego na mão.
A dupla descobriu que as marcas de ‘sangue’ no sudário correspondem a uma crucificação em Y, que segundo o estudiosos, “Foi uma posição muito dolorosa, que teria criado dificuldades para o crucificado até respirar”.
Ele explicou que a recente reunião da Academia Americana de Ciências Forenses mostrou casos semelhantes de crucificação ao longo da história que colaboram com suas conclusões. O médico dinamarquês Niels Svensson, que também estuda o Sudário, explica: “A impressão no Sudário não corresponde às muitas imagens artísticas tradicionais da crucificação.”
Enquanto a maioria da arte cristã mostra Jesus esticado em uma posição em forma de T na cruz, alguns pintores, incluindo Peter Paul Rubens, representado Cristo com seus braços acima de sua cabeça na cruz. As marcas dos cravos são nitidamente nos punhos e não perfurando as mãos.
Tabela Jesus Crucificado
O Dr. Borrini disse ao Mail Online que na época romana havia uma maneira comum de colocar as pessoas na cruz: “A estaca vertical era fixada no solo em uma área geralmente dedicado a penas capitais, enquanto o barra horizontal, chamada de patibulum, era carregada pela pessoa que seria crucificado”.
Para Borrini o fato de existirem poucos registros detalhando como alguém era crucificado naquela época mostra que era algo tão comum que não parecia necessitar de explicações. Se as autoridades queriam a morte da vítima mais rapidamente, ao quebrar-lhe as pernas tornaria a respiração quase impossível, o que está de acordo com os relatos do Novo Testamento.
Do ponto de vista teológico a maneira como Jesus foi crucificado, pelos punhos e em Y e não pelas mãos em T, não traz nenhuma mudança significativa, mas para os cientistas, a representação dessa maneira é mais historicamente precisa.