sábado, 20 de abril de 2013

V ENCONTRO COM DEUS - NOVA CANAÃ






NA QUINTA-FEIRA PASSADA INICIOU O PRÉ-ENCONTRO, EVENTO QUE ANTECEDE O ENCONTRO COM DEUS QUE SERÁ REALIZADO NOS DIAS 03, 04 E 05 DE MAIO. A META ESSE ANO É LEVAR 40 PESSOAS A UM MOMENTO ÚNICO DE INTIMIDADE COM DEUS. EM BREVE POSTAREMOS MAIS NOVIDADES SOBRE O EVENTO.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Apóstolos Valdemiro Santiago e Renê Terra Nova manifestam apoio ao pastor Marco Feliciano: “É muita perseguição aberta da ditadura gay”

Apóstolos Valdemiro Santiago e Renê Terra Nova manifestam apoio ao pastor Marco Feliciano: “É muita perseguição aberta da ditadura gay”
Semana após semana, Marco Feliciano (PSC-SP) se mantém sob os holofotes da mídia, seja por suas declarações polêmicas enquanto pastor, seja por sua postura de resistência aos pedidos de renúncia à presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM).
Líderes evangélicos, como o pastor Silas Malafaia e o senador Magno Malta já se posicionaram contra as campanhas feitas por ativistas sociais diversos pela renúncia de Feliciano. Agora, os apóstolos Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus, e Renê Terra Nova, do Ministério Internacional da Restauração, manifestaram apoio ao pastor da Igreja Assembleia de Deus Catedral do Avivamento.
No Twitter, Santiago pediu que os mais de 25 mil seguidores intercedessem por Feliciano: “Peço oração da igreja para o pastor Marco Feliciano. Ele conhece a Palavra de Deus e não pode mudar a Palavra só para agradar…”, escreveu o apóstolo da Mundial.
Mais tarde, Valdemiro Santiago voltou ao tema, ao dizer que os movimentos sociais disseminavam o ódio para fazer o pastor Marco Feliciano renunciar de seu cargo na CDHM: “Estão colocando ódio no coração das pessoas contra o servo de Deus, Marco Feliciano. Eu peço oração por ele”.
Com a hashtag #M12dizSimParaMarcoFeliciano, o apóstolo Renê Terra Nova manifestou seu apoio contundente: “Desde os dias de Nero e os dias de Tito que cristãos eram comidos por felinos, dessa vez estamos preparados para os déspotas! Deixo claro que estão indo contra o Pastor e não o Parlamentar, é muita perseguição aberta! Não mudaremos nossa teologia, não negociaremos nossa convicção, nem corromperemos nosso pensamento, para silenciarmos nessa ditadura gay”, escreveu.
Terra Nova convocou ainda os demais líderes adeptos ao modelo M12 para apoiarem o pastor: “Quem quiser um líder perfeito para governar, seja o primeiro. Até o momento, nem Yeshua conseguiu unanimidade! Oramos anos pelo Governo do Justo, mas quando o esboço começa, ignoramos nosso papel!”, observou o apóstolo.
Entretanto, as manifestações de apoio dos líderes citados acima não se repetem na Câmara dos Deputados. De acordo com o jornal Folha de São Paulo, boa parte dos integrantes da bancada evangélica não quis se manifestar publicamente a favor do pastor.
Apenas 6, dos 44 integrantes da Frente Parlamentar Evangélica disseram à reportagem da Folha que sentem-se representados por Feliciano. 16 dos deputados da bancada disseram não concordar com Feliciano, enquanto que 22 não quiseram responder sobre o assunto, e 8 não foram encontrados.
Porém, um terço desses parlamentares manifestaram publicamente serem favoráveis à permanência de Feliciano à frente da CDHM.
Sobre a divisão do grupo, o presidente da bancada, deputado João Campos (PSDB-GO) afirmou que “as concordâncias [com Feliciano] estão em conceitos. As divergências, [acontecem] em algumas expressões que de fato não têm unanimidade entre nós”.
A voz mais veemente a favor de Feliciano, deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), disse que seria um precedente “perigoso” forçar a saída do deputado de seu cargo: “O regimento é claro em dizer que só em caso de renúncia um presidente deixa uma comissão”, pontuou o ex-governador do Rio de Janeiro.

Segura na mão de Deus – Andre Valadao, Thalles Roberto e Fabiano

Padre que não acredita em Deus nem no Diabo atrai multidões


Padre que não acredita em Deus nem no Diabo atrai multidõesPadre que não acredita em Deus nem no Diabo atrai multidões
Adolfo Huerta Alemán, da diocese de Saltillo, no México, é um fenômeno de popularidade em seu país. Ele é mais conhecido pelo apelido de “El Gofo” e seu visual pode fazê-lo ser confundido com um músico de uma banda de heavy metal.  O sacerdote disse recentemente que faz sexo com frequência e que a existência de Deus para ele não importa.
Por causa de suas declarações e do sucesso que faz especialmente entre os jovens mexicanos, o bispo local decidiu que Gofo deverá responder diante do tribunal eclesiástico diocesano.
Tudo começou com uma entrevista publicada em 22 de março pela revista mexicana Proceso, onde Adolfo, vigário recentemente nomeado da Paróquia Senhor da Misericórdia, disse “se Deus não existe, pouco me importa”. Para ele, disse, a fé é simplesmente “uma motivação para dar sentido à vida”, que o motiva “a encontrar um significado e conseguir melhorar nossos relacionamentos, algo que vai ajudar a me tornar um ser humano melhor.”
Quando perguntado pelo repórter se faz sexo, Gofo admitiu que “frequentemente”, mas observou que não tem compromisso com ninguém porque seu rebanho exige muito de seu tempo.
De acordo com a mesma publicação, o padre usa bótons com as imagens de Che Guevara e personagens da série South Park, desenho animado que constantemente ofende a Cristo, a Igreja e o Papa. Gofo pinta seu longo cabelo de azul e vermelho e comumente pinta o rosto com tinta branca para enviar alguma mensagem.
Alemán também expressou repetidas vezes seu apoio a ideologia dos  ”transgênero” e republicou mensagens na rede social Twitter da organização católica Free Choice, que nos últimos 10 anos tem gastou mais de US $ 13 milhões para promover o aborto na América Latina, especialmente no México.
Em 18 de Fevereiro, publicou na internet uma “carta aberta ao novo Papa” onde pedia que Francisco aceitasse “padres casados”, “sacerdotisas” e “abortistas incompreendidas”. Ordenado há seis anos, padre Gofo tem um forte trabalho social na área de El Toreo, onde predomina a população pobre e é forte a presença do crime organizado.
Embora já que tenha dito não crer que a Bíblia é a palavra de Deus, usa trechos dela nas missas, juntamente com citação de filmes de Hollywood ou canções de rock. Muitas vezes usa seu senso de humor ácido e se defende: “Temos de atualizar o Evangelho à cultura contemporânea.”
Para ele, “A renúncia de Bento reflete o cansaço de uma igreja que está se enfraquecendo. Não irá acabar, mas não causa nenhum impacto nem mudança de mentalidade. Você precisa entender que a fé nada mais é que um compromisso com a minha realidade histórica, de mudar as circunstâncias da Igreja, ter compromisso com as vítimas de tráfico, com os familiares dos desaparecidos, com os transexuais. A Igreja Católica não deveria ser um fardo para a sociedade, mas um alívio”.
Andando pelas ruas, pergunta às pessoas se querem que ele celebre uma missa em suas casas. A resposta geralmente é sim. Centenas de pessoas, sobretudo jovens, vão ouvi-lo falar nessas cerimonias a céu aberto. Aos 35 anos de idade, ele anda em uma moto de 125 cilindradas, bebe cerveja e ouve a banda de heavy metal Iron Maiden em seu celular.
Publicou um texto que lhe rendeu a acusação de ser pornográfico. Recebeu como punição três meses em um retiro com outros padres.
Gofo se sente discriminado por ser diferente. Por sua aparência, já foi acusado de ser satânico. Mas ele não se importa, afinal não acredita no diabo. “Eu acho que o diabo é um personagem, um conceito não me ajuda a crescer como pessoa nem fazer meu trabalho corretamente… Eu acredito que a linguagem da Igreja tem de ser atualizada, precisa evoluir, (…) esse tipo de linguagem não é mais útil, não atende mais às necessidades do nosso povo”, finaliza.

Silas Malafaia organiza manifestação pacífica em Brasília


Silas Malafaia organiza manifestação pacífica em BrasíliaMalafaia organiza manifestação pacífica em Brasília
O pastor Silas Malafaia está organizando uma grande manifestação pacífica para o dia 5 de junho em Brasília. Milhares de pessoas deverão se juntar a ele para defender a família tradicional, a vida, a liberdade de expressão e a liberdade religiosa.
A expectativa é de juntar cerca de 100.000 pessoas para protestar contra o casamento gay, o aborto e o Projeto de Lei 122 que na intenção do governo deverá ser votado ainda este ano.
Vários cantores evangélicos participarão deste evento para defender os valores cristãos, entre eles o cantor Thalles Roberto, André Valadão, Aline Barros, Eyshila, Nani Azevedo, David Quinlan, Cassiane e Bruna Karla.
Ao fazer o convite para convocar a todos que tenham este entendimento, o pastor Silas Malafaia lembra das manobras políticas orquestradas para impor a união entre pessoas do mesmo sexo. “Já que estão forçando a barra sobre o casamento gay, vamos a Brasília para dizer que estamos do outro lado”.
Ele comenta também que não será um evento voltado exclusivamente para defender o deputado Marco Feliciano, mas para mostrar a posição daqueles que são a favor da família tradicional e contra o aborto.
“Não é um ato exclusivo para apoiar Marco Feliciano, mas para marcarmos nossa posição. Vamos dar a nossa resposta. Todas as lideranças evangélicas estarão presentes, assim como a bancada evangélica. Vai ter gente de todos os lados do Brasil”, afirmou o pastor.

Apenas a Igreja Católica é capaz de interpretar a Bíblia, diz Papa


Apenas a Igreja Católica é capaz de interpretar a Bíblia, diz PapaApenas a Igreja Católica é capaz de interpretar a Bíblia, diz Papa
Durante seu discurso no Comitê da Bíblia do Vaticano, que aconteceu na última sexta-feira (12), o papa Francisco rejeitou a interpretação subjetiva da Bíblia e disse que apenas a Igreja está habilitada a interpretar corretamente as escrituras.
“O Concílio lembrou com grande clareza: tudo o que está relacionado com a maneira de interpretar as Escrituras está, em última análise, sujeito ao julgamento da Igreja, que realiza o seu mandato divino e o ministério de preservar e interpretar a palavra de Deus”.
Esta foi uma das poucas vezes que o papa citou o Concílio Vaticano II (1962 – 1965) e a Constituição ‘Dei Verbum’ que falam sobre o papel da Igreja.
“A Sagrada Tradição transmite a Palavra de Deus plenamente (….) Desta forma, a Igreja tira a sua certeza a respeito de todas as coisas reveladas não só nas Sagradas Escrituras. Uma como a outra devem ser aceitas e veneradas com sentimentos semelhantes de piedade e respeito.”
É por esta tradição que ele afirma que a interpretação da Bíblia não deve ser feita apenas de forma intelectual, devendo ser confrontada e inserida dentro dessa tradição da igreja católica.
A posição de Francisco deve desagradar católicos contestatórios e os protestantes que defendem a o direito da livre interpretação das escrituras. O que para o papa não pode acontecer.
“A insuficiência de qualquer interpretação sugestiva, ou simplesmente limitada a uma análise incapaz de acolher o significado global que tem sido construído há séculos pela tradição de todo o povo de Deus”. 

Manobra política do PT inviabiliza reuniões da CDHM


Manobra política do PT inviabiliza reuniões da CDHMManobra política do PT acaba com Comissão presidida por Marco Feliciano
No mesmo dia que o deputado Marco Feliciano  recebeu o apoio de um grupo de 40 evangélicos que decidiu  cobrar a saída dos deputados petistas José Genoíno e João Paulo Cunha da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, uma manobra política pode ter acabado com a Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM).
Pressionado, Feliciano afirmou semana passada que só renunciaria à presidência da CDHM se os petistas condenados no julgamento do “mensalão” deixassem a Comissão de Constituição e Justiça.  Embora o governo Dilma não tenha se pronunciado oficialmente, possivelmente com medo de perder o apoio dos evangélicos, a resposta do PT veio hoje.
Os deputados do PT Padre Tom (RO), Erika Kokay (DF), Domingos Dutra (MA) e Nilmário Miranda (MG) anunciaram sua saída da Comissão de Direitos Humanos e Minorias. Além deles, também abdicaram de seus postos Chico Alencar e Jean Wyllys (PSOL-RJ) e a Luiza Erundina (PSB-SP).
Ao informarem o líder da bancada petista, deputado José Guimarães (CE), que estão fora da comissão, pediram ainda que  o partido não indique outros deputados para suas vagas.
“A comissão está inviabilizada por este ano. Não fazia sentido participar das reuniões e não quero mais polemizar, porque esse cara é um artista e está tirando proveito da situação para interesses individuais”, justificou o deputado Padre Tom. Afirmou que esse grupo “anti-Feliciano” irá trabalhar para a criação da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos, que atuaria paralelo à Comissão de Direitos Humanos.
A justificativa dos parlamentares do PT, PSOL e PSB é o protesto à permanência do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP).   “Estamos saindo para não legitimar os atos do pastor. Não reconhecemos a eleição dele”, asseverou  Nilmário Miranda, ex-presidente do colegiado.
O deputado Jean Wyllys, principal opositor de Feliciano, escreveu um artigo, publicado na internet, onde afirma: “Não serviremos de trampolim para fundamentalistas homofóbicos, inimigos da cidadania plena de minorias e desonestos intelectuais”. Deixando claro que não aceita o fato de parlamentares religiosos comporem a Comissão. Por fim, anunciou que o 10º seminário LGBT do Congresso Nacional, terá como tema “Religião e Diversidades”.
Embora o deputado Marco Feliciano não tenha se pronunciado oficialmente ainda, está claro que a atitude orquestrada pelo Partido dos Trabalhadores foi “implodir” a Comissão. Sem seus membros, nem substitutos indicados pelos partidos, na prática ela perdeu sua função e dificilmente conseguirá dar sequencia aos trabalhos por falta de quórum nas próximas reuniões. 

Evangélicos protestam pacificamente contra petistas condenados pelo STF


Evangélicos protestam pacificamente contra petistas condenados pelo STFEvangélicos protestam pacificamente contra petistas condenados pelo STF
Nesta quarta-feira (17) um grupo de evangélicos se reuniu na sala onde acontecia a reunião da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ), em Brasília, para protestar contra a permanência dos deputados José Genoino (PT-SP) e João Paulo Cunha (PT-SP), ambos condenados pelo Supremo Tribunal Federal.
Com placas com os dizeres “Fora Genoino”, “Sim à Família”, “Cristão protesta com educação” e outras, os manifestantes não atrapalharam a sessão e nem fizeram tumultos.
O protesto também serviu para pedir a permanência do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) na presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM). O parlamentar que é pastor evangélico tem enfrentado diversos protestos por acusações de racismo e homofobia.
Por conta dos tumultos causados pelos manifestantes que tentam barrar as reuniões da CDHM, a reunião desta quarta aconteceu em uma sala fechada ao público para que as pautas não fossem prejudicas.
Fora CCJ
Malafaia elogia protesto pacífico
Ao tomar conhecimento da atitude dos evangélicos que não atrapalharam a reunião da CCJ, o pastor Silas Malafaia parabenizou o ato e disse que os envolvidos ensinaram os ativistas gay (que protestam contra Feliciano) como se deve fazer uma manifestação.
“O que vimos acontecer agora em uma manifestação na CCJC, pedindo a saída de José Genoino e de João Paulo Cunha, deputados condenados pelo STF no processo do mensalão, é uma aula de democracia e civilidade. Nenhuma gritaria, nenhum palavrão, nenhum cartaz com ofensas morais. Na verdade, nenhuma palavra dita, apenas cartazes com dizeres civilizados.”
Malafaia está organizando uma manifestação pacífica em nome da família tradicional, contra o aborto e pela liberdade de expressão e religiosa para o dia 5 de junho.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Vídeo – Pastor Silas Malafaia participa do Superpop: “Ativistas gays não suportam questionamentos”; Assista na íntegra

Vídeo – Pastor Silas Malafaia participa do Superpop: “Ativistas gays não suportam questionamentos”; Assista na íntegra

A entrevista do pastor Silas Malafaia à apresentadora Luciana Gimenez no programa Superpop foi transmitida na noite de ontem, 15 de abril.
No programa, como esperado, foram tratados assuntos ligados às pregações de Silas Malafaia e também sobre o seu embate com ativistas gays.
“Eu não sou dono de verdade. Eu sou um ser humano que também falho [...] Devido a temperamento, a jeito de ser, quando você é espontâneo, você também erra”, afirmou o pastor, após ser apresentado à platéia.
Questionado sobre a teologia da prosperidade e uma suposta linha de recompensa divina, Malafaia disse que “a lei da recompensa é uma das leis [com] que Deus trabalha”. A apresentadora Luciana Gimenez falou sobre o dízimo e perguntou se Jesus pregava sobre isso.
“Deixa eu te explicar isso. O primeiro ponto que a gente tem que entender, é que você abraça uma fé é porque você crê e aceita aquilo. Você é livre para aceitar ou rejeitar qualquer tipo de fé [...] Ou você recebe por fé, ou não recebe”.
No decorrer do programa, falaram sobre liberdade de expressão e o que o pastor chamou de “ditadura de opinião”, que seria a imposição de ideias por parte dos ativistas gays aos demais cidadãos que discordam deles ou de suas práticas.
Citando o pastor Marco Feliciano e o episódio em que comentou uma linha de pensamento que acredita ser a África um continente amaldiçoado, Luciana Gimenez afirmou que é preciso ter responsabilidade sobre o que se fala. Silas Malafaia pontuou que a liberdade de expressão permite que a pessoa diga o que pensa, mesmo que isso seja um “besteirol teológico”, apesar de ressaltar que acredita que Feliciano tenha feito apenas uma “conjectura” nesse caso.
Sobre o PL 122, Malafaia voltou a falar que os ativistas gays querem privilégios, e que “não suportam o questionamento de opinião”. Novamente, voltou a citar o pastor Feliciano para ilustrar o que ele entende como “patrulhamento” em busca de privilégios: “Foram ver o que o Marco Feliciano falou dentro da igreja. É o local protegido pela constituição, é inviolável. Crença é inviolável”, enfatizou.
A apresentadora afirmou que a PL 122 se faz necessária para proteger cidadãos que estão sendo atacados nas ruas. Malafaia discordou dizendo que a lei que protege heteros, protege também homossexuais, e que não se faz necessária uma lei exclusiva para eles, dizendo que o problema “não está na lei, e sim em quem executa a lei”. Nesse ponto, a apresentadora assentiu a postura do pastor: “Eu concordo”.

Confira no vídeo abaixo, a íntegra da entrevista concedida pelo pastor Silas Malafaia à apresentadora Luciana Gimenez:

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Pastor questiona o famoso jargão “não toque no ungido do Senhor”


Pastor questiona o famoso jargão “não toque no ungido do Senhor”Pastor questiona o famoso jargão "não toque no ungido do Senhor"
O reverendo Augustus Nicodemus Lopes, da Igreja Presbiteriana do Brasil, escreveu um artigo contestando a frase famosa entre os evangélicos que fala sobre “não tocar no ungido do Senhor”, usada para frear todos os que criticam líderes religiosos.
Ao citar alguns dos versículos do livro de I Samuel onde Davi não aceita matar Saul e impede que outros façam, o chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie alerta que naquela época os reis de fato era ungidos, isto é, escolhidos pelo próprio Deus para governar o povo.
“A razão pela qual Davi não queria matar Saul era porque reconhecia que ele, mesmo de forma indigna, ocupava um cargo designado por Deus. Davi não queria ser culpado de matar aquele que havia recebido a unção real”, explica Nicodemus.
Mesmo com temor de tirar a vida de Saul, Davi não deixou de confrontá-lo e acusá-lo por suas injustiças e perversidades. Ainda assim, depois que Saul foi morto, ele escreveu um salmo de gratidão a Deus por tê-lo livrado do “homem violento”, como está escrito em Salmo 18:48.
“Em resumo, Davi não queria ser aquele que haveria de matar o ímpio rei Saul pelo fato do mesmo ter sido ungido com óleo pelo profeta Samuel para ser rei de Israel. Isto, todavia, não impediu Davi de enfrentá-lo, confrontá-lo, invocar o juízo e a vingança de Deus contra ele, e entregá-lo nas mãos do Senhor para que ao seu tempo o castigasse devidamente por seus pecados.”
Nicodemus diz que não consegue entender como a história de Davi pode ser usada para impedir que as pessoas questionem, confrontem ou discordem de pastores ou pessoas que ocupem a posição de autoridade nas igrejas.
O reverendo presbiteriano lembra que Paulo orienta no livro de Timóteo sobre a repreensão aos presbíteros indicando que estes sejam repreendidos diante de todos da congregação para que os demais tenham temor.
“Nunca os apóstolos de Jesus Cristo apelaram para a “imunidade da unção” quando foram acusados, perseguidos e vilipendiados pelos próprios crentes”, escreveu.
Augustus Nicodemus também critica os líderes que usam tais versículos para impedir que os fiéis falem sobre seus erros. “Homens de Deus, os verdadeiros ungidos por Ele para o trabalho pastoral, não respondem às discordâncias, críticas e questionamentos calando a boca das ovelhas com ‘não me toque que sou ungido do Senhor’, mas com trabalho, argumentos, verdade e sinceridade”.
Leia:
Há várias passagens na Bíblia onde aparecem expressões iguais ou semelhantes a estas do título desta postagem:
A ninguém permitiu que os oprimisse; antes, por amor deles, repreendeu a reis, dizendo: Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas (1Cr 16:21-22; cf. Sl 105:15).
Todavia, a passagem mais conhecida é aquela em que Davi, sendo pressionado pelos seus homens para aproveitar a oportunidade de matar Saul na caverna, respondeu: “O Senhor me guarde de que eu faça tal coisa ao meu senhor, isto é, que eu estenda a mão contra ele [Saul], pois é o ungido do Senhor” (1Sm 24:6).
Noutra ocasião, Davi impediu com o mesmo argumento que Abisai, seu homem de confiança, matasse Saul, que dormia tranquilamente ao relento: “Não o mates, pois quem haverá que estenda a mão contra o ungido do Senhor e fique inocente?” (1Sm 26:9).
Davi de tal forma respeitava Saul, como ungido do Senhor, que não perdoou o homem que o matou: “Como não temeste estender a mão para matares o ungido do Senhor?” (2Sm 1:14).
Esta relutância de Davi em matar Saul por ser ele o ungido do Senhor tem sido interpretado por muitos evangélicos como um princípio bíblico referente aos pastores e líderes a ser observado em nossos dias, nas igrejas cristãs. Para eles, uma vez que os pastores, bispos e apóstolos são os ungidos do Senhor, não se pode levantar a mão contra eles, isto é, não se pode acusa-los, contraditá-los, questioná-los, criticá-los e muito menos mover-se qualquer ação contrária a eles. A unção do Senhor funcionaria como uma espécie de proteção e imunidade dada por Deus aos seus ungidos. Ir contra eles seria ir contra o próprio Deus.
Mas, será que é isto mesmo que a Bíblia ensina?
A expressão “ungido do Senhor” usada na Bíblia em referência aos reis de Israel se deve ao fato de que os mesmos eram oficialmente escolhidos e designados por Deus para ocupar o cargo mediante a unção feita por um juiz ou profeta. Na ocasião, era derramado óleo sobre sua cabeça para separá-lo para o cargo. Foi o que Samuel fez com Saul (1Sam 10:1) e depois com Davi (1Sam 16:13).
A razão pela qual Davi não queria matar Saul era porque reconhecia que ele, mesmo de forma indigna, ocupava um cargo designado por Deus. Davi não queria ser culpado de matar aquele que havia recebido a unção real.
Mas, o que não se pode ignorar é que este respeito pela vida do rei não impediu Davi de confrontar Saul e acusá-lo de injustiça e perversidade em persegui-lo sem causa (1Sam 24:15). Davi não iria matá-lo, mas invocou a Deus como juiz contra Saul, diante de todo o exército de Israel, e pediu abertamente a Deus que castigasse Saul, vingando a ele, Davi (1Sam 24:12). Davi também dizia a seus aliados que a hora de Saul estava por chegar, quando o próprio Deus haveria de matá-lo por seus pecados (1Sam 26:9-10).
O Salmo 18 é atribuído a Davi, que o teria composto “no dia em que o Senhor o livrou de todos os seus inimigos e das mãos de Saul”. Não podemos ter plena certeza da veracidade deste cabeçalho, mas existe a grande possibilidade de que reflita o exato momento histórico em que foi composto. Sendo assim, o que vemos é Davi compondo um salmo de gratidão a Deus por tê-lo livrado do “homem violento” (Sl 18:48), por ter tomado vingança dos que o perseguiam (Sl 18:47).
Em resumo, Davi não queria ser aquele que haveria de matar o ímpio rei Saul pelo fato do mesmo ter sido ungido com óleo pelo profeta Samuel para ser rei de Israel. Isto, todavia, não impediu Davi de enfrentá-lo, confrontá-lo, invocar o juízo e a vingança de Deus contra ele, e entregá-lo nas mãos do Senhor para que ao seu tempo o castigasse devidamente por seus pecados.
O que não entendo é como, então, alguém pode tomar a história de Davi se recusando a matar Saul, por ser o ungido do Senhor, como base para este estranho conceito de que não se pode questionar, confrontar, contraditar, discordar e mesmo enfrentar com firmeza pessoas que ocupam posição de autoridade nas igrejas quando os mesmos se tornam repreensíveis na doutrina e na prática.
Não há dúvida que nossos líderes espirituais merecem todo nosso respeito e confiança, e que devemos acatar a autoridade deles – enquanto, é claro, eles estiverem submissos à Palavra de Deus, pregando a verdade e andando de maneira digna, honesta e verdadeira. Quando se tornam repreensíveis, devem ser corrigidos e admoestados. Paulo orienta Timóteo da seguinte maneira, no caso de presbíteros (bispos/pastores) que errarem:
“Não aceites denúncia contra presbítero, senão exclusivamente sob o depoimento de duas ou três testemunhas. Quanto aos que vivem no pecado, repreende-os na presença de todos, para que também os demais temam” (1Tim 5:19-20).

Os “que vivem no pecado”, pelo contexto, é uma referência aos presbíteros mencionados no versículo anterior. Os mesmos devem ser repreendidos publicamente.
Mas, o que impressiona mesmo é a seguinte constatação. Nunca os apóstolos de Jesus Cristo apelaram para a “imunidade da unção” quando foram acusados, perseguidos e vilipendiados pelos próprios crentes. O melhor exemplo é o do próprio apóstolo Paulo, ungido por Deus para ser apóstolo dos gentios. Quantos sofrimentos ele não passou às mãos dos crentes da igreja de Corinto, seus próprios filhos na fé! Reproduzo apenas uma passagem de sua primeira carta a eles, onde ele revela toda a ironia, veneno, maldade e sarcasmo com que os coríntios o tratavam:
“Já estais fartos, já estais ricos; chegastes a reinar sem nós; sim, tomara reinásseis para que também nós viéssemos a reinar convosco.
Porque a mim me parece que Deus nos pôs a nós, os apóstolos, em último lugar, como se fôssemos condenados à morte; porque nos tornamos espetáculo ao mundo, tanto a anjos, como a homens.

Nós somos loucos por causa de Cristo, e vós, sábios em Cristo; nós, fracos, e vós, fortes; vós, nobres, e nós, desprezíveis.
Até à presente hora, sofremos fome, e sede, e nudez; e somos esbofeteados, e não temos morada certa, e nos afadigamos, trabalhando com as nossas próprias mãos. Quando somos injuriados, bendizemos; quando perseguidos, suportamos; quando caluniados, procuramos conciliação; até agora, temos chegado a ser considerados lixo do mundo, escória de todos.

Não vos escrevo estas coisas para vos envergonhar; pelo contrário, para vos admoestar como a filhos meus amados. Porque, ainda que tivésseis milhares de preceptores em Cristo, não teríeis, contudo, muitos pais; pois eu, pelo evangelho, vos gerei em Cristo Jesus. Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores” (1Cor 4:8-17).
Por que é que eu não encontro nesta queixa de Paulo a repreensão, “como vocês ousam se levantar contra o ungido do Senhor?” Homens de Deus, os verdadeiros ungidos por Ele para o trabalho pastoral, não respondem às discordâncias, críticas e questionamentos calando a boca das ovelhas com “não me toque que sou ungido do Senhor,” mas com trabalho, argumentos, verdade e sinceridade.
“Não toque no ungido do Senhor” é apelação de quem não tem nem argumento e nem exemplo para dar como resposta.