sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Pesquisadores fazem descoberta no estudo dos idiomas que pode confirmar narrativa bíblica da Torre de Babel

Pesquisadores fazem descoberta no estudo dos idiomas que pode confirmar narrativa bíblica da Torre de Babel
A tentativa de construir um edifício que chegasse ao céu levou Deus a promover a confusão de língua, e assim, evitar que os homens prosseguissem em sua empreitada, segundo a narrativa de Gênesis.
De acordo com a Bíblia, até então todos os seres humanos falavam a mesma língua, e a partir do episódio chamado Torre de Babel, houve o surgimento de novos idiomas.
Um estudo de linguistas britânicos, coordenado pelo professor Mark Pagel, da Universidade de Reading, no Reino Unido, estaria no rumo de comprovar que um dia, a humanidade falou apenas um idioma. Pagel leciona Biologia Evolutiva, e apesar de não ser cristão, sua teoria de desenvolvimento da linguagem é baseada no conceito bíblico apresentado na história da Torre de Babel.
Segundo informações do site Patheos, o professor e sua equipe usaram um software especializado para determinar as mudanças em algumas palavras ao longo do tempo. A partir do resultado, chegaram a conclusão de que existe uma grande família de línguas que unificaria os sete grupos da Eurásia, identificado como o mais antigo.
Embora o estudo ainda esteja em andamento, se comprovado que havia uma linguagem que deu origem a todas as outras, a narrativa bíblica da Torre de Babel seria confirmada.
A pesquisa feita pelo professor Pagel estuda apenas os sons semelhantes entre as palavras, e tenta chegar a uma origem em comum. Num estudo anterior, o mesmo professor conseguiu traçar uma linha de comparação para a evolução dos 7 mil idiomas falados atualmente no mundo, através da análise do uso da linguagem e palavras que deixaram de ser usadas.
“A forma como usamos determinadas palavras na linguagem cotidiana é algo comum a todas as línguas humanas. Verificou-se que os substantivos, pronomes e advérbios são substituídos com menos frequência, ou uma vez a cada 10 mil anos ou mais”, afirmou o professor, que citou as palavras “eu”, “nós”, “você” e “mãe” como exemplos de uma lista de 150 palavras que foram preservadas ao longo dos séculos e estão presentes em diferentes famílias de línguas, e aparentemente não possuíam relação entre si.
De acordo com Pagel, atualmente existem 700 linguagens -  que são usadas por mais de 50% da população mundial – que compartilham a mesma origem: “Elas são descendentes de uma linguagem comum, usada por seres humanos por cerca de 15 mil anos”, disse Pagel, que publicou o seu estudo científico e teve seu trabalho reconhecido pela Academia Britânica de Ciências. “É a primeira vez que os lingüistas podem encontrar, em meio a tantas línguas, uma origem comum, o chamado ‘protoeuroasiático’”, resumiu.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Cientistas afirmam terem encontrado o código genético de Adão e Eva; Relatório divulgado confirma narrativa bíblica

Cientistas afirmam terem encontrado o código genético de Adão e Eva; Relatório divulgado confirma narrativa bíblica
Ilustração de Adão e Eva no Eden antes da queda
Adão e Eva, os primeiros seres humanos criados por Deus segundo a Bíblia, podem ter sido encontrados por cientistas da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos.
A informação de que os geneticistas liderados pelo pesquisador David Poznik teriam descoberto o código genético dos primeiros seres humanos foi divulgada recentemente pela revista Science, especializada em pesquisas científicas.
O método científico usado pelo grupo de pesquisa foi analisar o DNA de 69 pessoas diferentes, de diversas partes do mundo. A partir do estudo nesses dados, descobriu-se denominadores comuns no genoma, que pertenceriam ao que eles chamaram de “pais da humanidade”.
O estudo levou em conta o princípio científico de que homens de diferentes partes do mundo possuem mutações genéticas específicas, como por exemplo os índios da América, que possuem certas características em seu DNA que não existem em pessoas de outros lugares do planeta.
A partir daí, a análise excluiu as particularidades e conseguiu determinar o código genético base que é compartilhado por todos os grupos analisados. Através de uma espécie de marcadores de tempo existentes no genoma humano, os cientistas explicaram que é possível determinar a distância temporal entre a origem e o acúmulo de mutações genéticas.
Os pesquisadores estimam que Adão e Eva tenha vivido na África, entre 120 e 156 mil anos atrás e 100 e 148 mil anos, respectivamente. A pesquisa, embora esbarre na narrativa de tempo bíblica, reforça os relatos do Gênesis, de que Deus teria criado Adão e posteriormente Eva.