segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Israel revida bombardeio de grupo ligado ao Estado Islâmico

Israel revida bombardeio de grupo ligado ao Estado IslâmicoIsrael revida ataque de grupo ligado ao Estado Islâmico
Durante as últimas semanas cresceu muito o clima de guerra entre israelenses e palestinos. Primeiramente foram ataques individuais a judeus e turistas que visitavam o Monte do Templo.
Uma vez que o local onde ficam o que os muçulmanos chamam de “Nobre Santuário” oficialmente permanece sob o domínio da Jordânia, as reações foram imediatas.
O rei jordaniano Abdullah II afirmou que a ação é uma ameaça à paz no Oriente Médio. Por sua vez, o rei da Arábia Saudita, Salman bin Abdul Aziz, condenou o que chama de “violação dos locais sagrados dos muçulmanos”.  O presidente egípcio, Abdel Fatah al Sissi, quase imediatamente fez coro, criticando a ação israelense.
Essas críticas e ameaças veladas remetem os judeus à Guerra de 1967 ou Guerra dos seis dias, quando Israel foi atacado pela coalizão formada por Jordânia, Egito, Síria e Iraque.
No momento, Síria e Iraque estão, em parte, dominados pelo Estado Islâmico, grupo extremista que tem ameaçado constantemente atacar Israel. Em julho fez seus primeiros bombardeios a partir do Egito.
O líder do Hamas, Fathi Hamad, disse ontem, em um comício que seu grupo não tem comprometimento com a trégua feita com Israel em 2014. “O Hamas libertará a Mesquita de al Aqsa daqui, no máximo, três anos”.
Enquanto o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, pedia calma a israelenses, a violência atingiu um novo patamar nos últimos dois dias. Na noite de sexta, a Jihad Islâmica, grupo palestino aliado do Estado Islâmico em Gaza lançou foguetes contra a região sul de Israel.
Neste sábado (19), Israel revidou com ataques aéreos na Faixa de Gaza, tendo como alvo locais estratégicos de terroristas da Jihad Islâmica, e não deixou pessoas feridas.

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