
A instrução de Apocalipse 13:18 anuncia “Aquele que tem entendimento calcule
o número da besta, porque é número de homem; e seu número é seiscentos e
sessenta e seis.” Desde que foi escrito pelo apóstolo João, há cerca de 2000
anos atrás, o número 666 é envolvido em debates dentro e fora da igreja.
As redes sociais sempre
foram espaços onde cada um pode dar sua opinião e, por vezes, algumas delas se
tornam famosas. Desde o dia 10 de outubro tem circulado no Facebook uma imagem que mostra
uma cena da novela Gabriela, da rede Globo.
Uma atriz que interpreta uma das prostitutas da trama aparece com um penteado
“diferente”. Os chamados “pega rapaz” eram comuns na década de 1920 e
basicamente era fios curvados de que ficavam sobre a testa das mulheres.
Um usuário da maior rede social do mundo postou uma foto com o rosto da
atriz, cujos 3 “pega rapaz” davam a impressão de formar uma sequencia de números
6. Isso foi o suficiente para que centenas de pessoas discutissem, muitos com
seriedade e a maioria com deboche, sobre uma possível mensagem subliminar na
cena.
O perfil Rede Esgoto de Televisão, começou a divulgar a imagem que traz
os comentários de algumas pessoas religiosas. Embora os nomes estejam apagados,
é possível ler a frase “Vocês ainda têm dúvida que a rede Globo é satanista?!…
mostra essa clara mensagem subliminar… acho que não preciso falar o que
significam esses três números!”.
Como é frequente na rede, muitas
pessoas reproduziram e a controvérsia se espalhou rapidamente. Enquanto a
maioria ridiculariza a tentativa de se “provar” que a rede de TV tinha alguma intenção, muitos
cristãos aproveitaram para falar dos ensinamentos bíblicos sobre o anticristo e
o número da besta.
Embora use imagens diferentes da
mesma atriz, o perfil Mídia
Illuminati também abriu um debate sobre a existência de algo mais que um
simples penteado sendo mostrado na tela da TV. Nenhuma novidade para um site que
“tem a intenção de mostrar as pessoas como o entretenimento tem sido usado
fortemente como meio para o aceitamento de doutrinas satânicas e do
anticristo”.
O que acaba chamando atenção em situações como essa é a maneira como a
maioria das pessoas se comporta ao lerem os comentários dos evangélicos.
Aparentemente, cresce o número de brasileiros que veem os membros de igrejas
como alarmistas alienados que procuram a todo momento demonizar todas as coisas.
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