A história dos missionários que morreram assassinado pelos índios Huaorani, uma tribo isolada da selva amazônica de Equador, já foi tema de livros e até de um filme. Valery Sheppard, filha de Jim Eliott, um desses missionários, contou recentemente ao programa Witness, da BBC, como a família reagiu depois da tragédia.
Além de Elliot, Nate Saint, Ed McCully, Peter Fleming e Roger Youderian decidiram levar o evangelho para os Huaorani (também conhecidos como aucas), mas não foram bem recebidos.
A tribo guerreira os avisou que não desejava contato com o homem branco. Eles insistiram e pagaram com a vida, sendo mortos com golpes de lança. Mesmo estando armados, os americanos não se defenderam.
Valery conta que apesar da dor do luto, as esposas dos obreiros falecidos decidiram insistir em fazer contato com os mesmos homens que mataram seus maridos.
“Acho que Deus permitiu isso para que fôssemos testemunhas do que significa seguir a Cristo”, diz Valery. Após da morte de seu pai, ela e a mãe Elisabeth Elliot conseguiram permissão para entrar na tribo e ali levaram adiante sua missão. Elas conseguiram que a mensagem do Evangelho fosse aceita pelos huaranies. Juntou-se a elas irmã de Nate, Rachel Saint.
Elisabeth conta hoje: “Nossa filha Valery tinha 10 meses de idade quando Jim foi assassinado. Continuei trabalhando na região quando, graças à providência divina, conheci a duas mulheres aucas. Elas ficaram morando comigo durante um ano. Eram a chave para que pudesse ir viver com a tribo que tinha matado os cinco missionários”, relatou.
Tudo isso aconteceu na década de 1950 e até hoje existem igrejas no Equador fundadas pelas esposas dos missionários. Toda a trajetória foi contada no filme “Terra Selvagem”.
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