sábado, 13 de abril de 2013

Igreja Católica aposta que o papa Francisco diminuirá o crescimento dos evangélicos na América Latina, diz cardeal

Igreja Católica aposta que o papa Francisco diminuirá o crescimento dos evangélicos na América Latina, diz cardeal
A eleição de Jorge Mario Bergoglio para o pontificado à frente da Igreja Católica aconteceu num momento em que a denominação mais se preocupa com a perda de fiéis para segmentosevangélicos do cristianismo.
O papa emérito Bento XVI afirmou em agosto de 2012 (à época, ainda em exercício de seu pontificado) que a Igreja Católica deveria se preparar melhor para entender o contexto religioso e plural da América Latina, e reduzir a perda de fiéis na região.
Para o cardeal Theodore McCarrick, bispo de Washington, DC, nos Estados Unidos, o papa Francisco é a figura ideal para o desafio mencionado por Bento XVI, por ser da região, e ter personalidade humilde.
“Quando o papa visitar o Brasil, fará seus cidadãos verem a importância da Igreja Católica ali e o fará com entusiasmo, dirigindo-se diretamente às pessoas, fazendo-as ver que não existe uma diferença essencial entre essa confissão e a evangélica”, indicou McCarrick em entrevisto ao jornal espanhol El Pais.
Recentemente o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que durante a primeira década dos anos 2000, a Igreja Católica perdeu 10% de seus fiéis, enquanto as denominações evangélicas chegaram à expressiva marca de 42 milhões de fiéis, com umcrescimento de 61% em 10 anos.
A estratégia de Francisco, no entanto, não deverá ser de confronto. Durante o período entre os conclaves que elegeram Bento XVI e o que o elegeu, o cardeal Jorge Mario Bergoglio trabalhou numa aproximação com os evangélicos na Argentina.
“Se ele quiser, mudará a América Latina de alto a baixo [...] Francisco é o melhor pastor, tem a intenção de transpor a linguagem do Concílio Vaticano 2º para o dia a dia [...] Desenvolverá uma relação diferente da que a Igreja Católica teve até agora na América Latina, concentrada nas elites e nos governantes. Isso vai mudar, vai ser diferente”, prevê o cardeal McCarrick, que não votou no último conclave devido à sua idade, 83 anos.
O papa Francisco, teria segundo McCarrick, o perfil ideal para lidar com o atual quadro religioso na América Latina: “Talvez não tenha o carisma de João Paulo 2º, mas Francisco demonstrou que sabe criar atmosferas propícias, sabe se conectar com o povo. O fato de que fala seu idioma faz que os latino-americanos o vejam como um dos seus, que o percebam como alguém próximo”, concluiu.

Ultimate Reborn Fight: Igreja Renascer promove evento com lutas de MMA; “Estratégia de evangelismo”, diz apóstolo Estevam Hernandes

Ultimate Reborn Fight: Igreja Renascer promove evento com lutas de MMA; “Estratégia de evangelismo”, diz apóstolo Estevam Hernandes
A Igreja Renascer promoverá no próximo sábado, 13 de abril, um evento de lutas do Mixed Martial Arts (MMA) chamado Ultimate Reborn Fight (URF), no templo Renascer Hall, zona leste da capital paulista.
Com início às 20h00, a programação do evento prevê dez lutas de MMA. A pesagem para os confrontos ocorre hoje, sexta-feira 12 de abril, a partir das 22h00.
A nota divulgada pela assessoria de imprensa da denominação afirma que as luta seguirão as regras do esporte, “mas com adaptações de acordo com o nível dos combates”.
O MMA, após a popularização do esporte no Brasil através do Ultimate Fighting Championship (UFC), passou a ser visto pela Renascer como uma estratégia de evangelização. Este não é o primeiro evento do tipo promovido pela igreja, embora seja a primeira edição com o título Ultimate Reborn Figth.
Na estrutura da igreja foi criado um ministério, chamado Reborn Team, para recrutar e treinar lutadores de MMA, além de expandir o Evangelho através de eventos como o URF.
Segundo o líder da Renascer, apóstolo Estevam Hernandes, o evento é uma forma inusitada depregação da Bíblia: “Não estamos aqui para promover a violência, mas sim para levar o amor de Jesus a outras pessoas que por seus gostos pessoais, talvez jamais entrariam em uma igreja. Hoje nós podemos trazer grandes lutadores para dentro da nossa igreja e fazer com que eles conheçam a Jesus através daquilo que eles mais gostam de fazer”.
Além das lutas, durante o evento o DJ Olvr tocará músicas hip-hop, e o rapper JRG fará uma apresentação. Para o líder do Reborn Team, a estratégia não apenas divulga o Evangelho, mas promove inclusão social: “Sabemos que a linguagem do esporte é mundial e não existem barreiras, seja no futebol, vôlei, ginástica, boxe e inclusive o MMA. Nós promovemos através desses eventos a divulgação de nossas oficinas de lutas e automaticamente a inclusão social através do esporte”, afirma o presbítero Vagner Miguel.
Ultimate Reborn Fight – URF13 de abril
20h00
Renascer Hall
Rua Doutor Almeida Lima, 1290 – Mooca, São Paulo
Ingressos
R$ 25,00 antecipado / R$ 30,00 no dia do evento

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Ministério Fat Family cantando - Fiel a mim (BOM DIA)

Marco Feliciano atribui sucesso de Caetano Veloso ao diabo


Marco Feliciano atribui sucesso de Caetano Veloso ao diaboMarco Feliciano atribui sucesso de Caetano Veloso ao diabo
Mais um vídeo antigo com trechos de pregação do pastor e deputado Marco Feliciano gerou polêmica. No material, que foi divulgado ontem (9) na internet, o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara atribui o sucesso de Caetano Veloso ao diabo.
“Alguns anos atrás, um cidadão sentado em um banquinho, fazendo um show com uma viola, cantou uma música cujo nome é ‘Sozinho’ e em uma semana e meia vendeu 1 milhão de cópias. O pessoal da mídia foi rastrear a música e descobriram que Sandra de Sá gravou a música e Tim Maia também, e ninguém canta melhor que os dois”, pregava  Feliciano.
Ao tentar explicar como o tal cidadão (Caetano Veloso) vendeu 1,5 milhão de cópias de um CD com essa musica em 1998, ele cita uma entrevista do cantor baiano afirmando que suas músicas fazem sucesso porque ele era “abençoado pelo diabo”.
“Caetano disse ‘é simples. O meu segredo é Mãe Menininha do Patuá (sic), antes de gravar eu levo pra ela e canto pra ela. Ela, possuída pelos orixás, diz assim: pode gravar que eu abençoo. Você entendeu ou não? Não subestime o diabo porque ele tem poder”, prossegue o pastor no vídeo.
A referência é à Mãe Menininha do Gantois, uma famosa mãe-de-santo na Bahia, que morreu em 1986, 12 anos antes do sucesso de “Sozinho” na voz de Caetano.
Posteriormente, o pastor faz uma comparação entre Caetano, a cantora Lady Gaga a as estrelas da música gospel: “se o diabo vai à Bahia e levanta um que vende 1 milhão de cópias, Deus também levanta os cantores da igreja. Se o diabo tem uma Lady Gaga que canta e encanta, o meu Jesus tem uma Lady Shirley”, uma referência à cantora Shirley Cavalhares.
Juntamente com o deputado Marcelo Freixo, artistas globais e ativistas, Caetano participou de um evento no final de março contra Marco Feliciano. Curiosamente, a Comissão de Direitos Humanos fez uma audiência pública para ouvir vítimas da contaminação por chumbo, em Santo Amaro da Purificação, cidade natal de Caetano. O cantor emitiu nota dizendo “Se a Comissão fizer algo útil e justo a respeito, mesmo sob Feliciano, aplaudirei a Comissão. O que não quer dizer que aplaudo a escolha do seu presidente”.
Assista:

Ativistas gays invadem igreja evangélica e se beijam durante culto; Foto gera revolta no Facebook

Ativistas gays invadem igreja evangélica e se beijam durante culto; Foto gera revolta no Facebook
O pastor Marco Feliciano continua sendo alvo de protestos por causa da sua permanência na Comissão de Direitos Humanos. As manifestações, em sua maioria liderada por ativistas gays, acontecem inclusive em igrejas pelas quais Feliciano passa.
Parte dos protestos contra o parlamentar, uma foto que mostra duas mulheres se beijando dentro de uma igreja evangélica em Belém durante uma visita do deputado tem causado polêmica entre apoiadores e críticos do parlamentar.
A foto, que começou a circular nas redes sociais no domingo, foi tirada no interior Centro de Convenções no final da pregação do pastor Marco Feliciano, quando os repórteres invadiram a frente do palco para fotografias.
Apoiadores de Feliciano manifestaram indignação com o beijo homossexual dentro da igreja, classificado por eles como um ato de desrespeito.
- Vejam o absurdo, os ativistas gays realmente não merecem nenhum respeito! O local de culto é protegido por nossa constituição federal, mesmo assim eles não respeitam… estamos em guerra! – escreveu um apoiador do pastor ao republicar a imagem, segundo o Terra.
Porém, a imagem motivou também novas declarações contra Marco Feliciano, sendo republicada também como forma de protesto contra o deputado.
- Parabéns às duas garotas que foram lá demostrar o amor que uma sente pela outra, que é o mesmo que Jesus prega em toda a Bíblia, não o ódio que é pregado por alguns, como Feliciano – escreveu um crítico do parlamentar.
Feliciano foi criticado também pelo grupo Aliança Cristã Evangélica, que emitiu nota repudiando as declarações feitas pelo deputado, sobretudo suas interpretações teológicas acerca do continente africano.
- Vem a público para repudiar o uso inadequado das Escrituras Sagradas, a Bíblia, juntamente com as interpretações e afirmações daí decorrentes, especificamente as feitas quanto a supostas maldições existentes sobre africanos e negros. Afirmações desta natureza são fruto de leitura mal feita de parágrafos bíblicos, tomados fora do seu contexto literário e teológico, que acabam por colaborar com os interesses de justificar pensamentos e práticas abusivas, contrárias ao espírito da Palavra de Deus, cujo foco está na Justiça, na Libertação e na promoção da Vida e Dignidade Humana – diz a nota.
Essa semana, o deputado ainda prestou depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), negando ter cometido estelionato contra uma produtora de eventos do Rio Grande do Sul. Ele foi acusado de ter recebido R$ 13,3 mil (em valores atualizados) para participar de evento religioso em 2008 e não ter comparecido.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Justiça reconhece união estável de um homem com duas mulheres


Justiça reconhece união estável de um homem com duas mulheresCasamento a três já é permitido no Brasil
A Justiça do Amazonas reconheceu nesta segunda-feira a união estável de um homem com duas mulheres. O processo foi aberto em 2008, cerca de dois anos após o falecimento do homem, cujo nome não foi revelado.
No confuso caso, o homem foi casado com uma mulher e teve filhos com ela. Após separar-se, foi morar com outra e  tiveram um casal de filhos. Enquanto moravam juntos, ele teve mais dois filhos com a primeira mulher.
Quando o companheiro morreu, as duas mulheres ficaram impedidas de receber os direitos previdenciários e de resolver questões patrimoniais. Durante as audiências foram ouvidas as mulheres e os filhos do falecido, além de vizinhos, colegas de trabalho e conhecidos. Desde o início ficou claro que as mulheres não tinham conhecimento da existência uma da outra e nem dos filhos gerados nesses relacionamentos.
O juiz Luís Cláudio Cabral Chaves, da 4ª Vara de Família e Sucessões da Comarca de Manaus, reconheceu a união paralela e disse que a Constituição Federal de 1988 ampliou o conceito de família: “O Direito passou a proteger todas as formas de família, não apenas aquelas constituídas pelo casamento, o que significou uma grande evolução na ordem jurídica brasileira, impulsionada pela própria realidade”.
Segundo o juiz, esse tipo de reconhecimento envolvendo famílias não tradicionais cada vez mais deve ser enfrentada pelo Judiciário. “Não se pode permitir que em nome da moral se ignore a ética, assim como que dogmas culturais e religiosos ocupem o lugar da Justiça até porque o Estado brasileiro é laico, segundo a Constituição Federal”, justificou.
A partir de agora, as duas poderão receber seus direitos previdenciários e resolver questões patrimoniais em termos de igualdade. Tal decisão abre possibilidade para que outras famílias em situações semelhantes possam pedir esse direito na Justiça. Com informações de Terra.

Homem é preso e alega que transportava o diabo


Homem é preso e alega que transportava o diaboHomem é preso e alega que transportava o diabo
A polícia do Texas prendeu um homem que dirigia em alta velocidade na cidade de Trinity. Após receber ordem de parar, o motorista Norman Damon Foley, 36, passou a dirigir de forma perigosa e tentou fugir, mas foi perseguido e detido.
O chefe de polícia local, Steve Jones disse que a família do homem informou que ele vinha agindo de forma estranha. Durante o inquérito, alegou que andava a cerca de 140 quilômetros por hora, pois tinha pressa para realizar algo muito importante. Disse que tinha prendido o diabo entre os galhos que estavam na traseira de sua picape. Foley afirmou que precisava queimar o demônio antes que fosse tarde demais. Os policiais disseram que o veículo carregava apenas galhos secos.
A polícia realizou um teste no bafômetro e percebeu que Foley não estava embriagado nem drogado. Ele está preso,  acusado de desacato e tentativa de fuga após ordem de prisão. Com informações WBTV. 

Em que caso a Bíblia permite o divórcio?


Em que caso a Bíblia permite o divórcio?Em que caso a Bíblia permite o divórcio?
A coluna “Pastor Malafaia responde”, do site Verdade Gospel, abordou o assunto do divórcio explicando quais os casos onde a separação do casal é permitida de acordo com a Bíblia.
Malafaia escreve respondendo a pergunta de um internauta que questionou se na Lei de Moisés o divórcio era ou não permitido. “Não havendo infidelidade, o divórcio é ilegítimo, pois não põe fim ao vínculo do casamento”, disse.
“De acordo com a Bíblia, para Deus, o ideal é que não haja traição e que, havendo, o perdão seja liberado. Mas, por causa da dureza do coração do homem (Mateus 19.8), da sua incapacidade de perdoar, o traído pode divorciar-se e casar-se de novo.”
O pastor presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo deixa claro que o problema entre marido e mulher precisa ser resolvido, e que, para isso, deve haver esforço de ambas as partes para que o divórcio não aconteça.
“O divórcio deve ser empregado apenas em última instância”, ensina Silas Malafaia.
O texto também fala que não há base bíblica para impedir que o divorciado se case novamente. Nem mesmo o texto de Romanos 7. 1 a 3 diz sobre isso. O contexto [do texto de Romanos] não permite tal entendimento. “O objetivo do apóstolo Paulo era mostrar, especificamente aos judeus, a diferença entre a antiga e a nova aliança.”
Leia:
O padrão divino para o casamento é, segundo as palavras de Jesus, que seja indissolúvel (Marcos 10.9). Mas há uma larga diferença entre o ideal e o real. Logo, conhecendo a dureza do coração humano e seus problemas de relacionamento, Deus permitiu exceções ao Seu projeto inicial, especialmente em casos de violência doméstica, abusos emocionais e sexuais e casos contumazes de adultério.
Quando foi indagado a respeito de o divórcio ser ou não permitido segundo a Lei mosaica, Jesus explicou: Moisés, por causa da dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar vossa mulher; mas, ao princípio, não foi assim. Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério. Mateus 19.8,9
Não havendo infidelidade, o divórcio é ilegítimo, pois não põe ¬ m ao vínculo do casamento. Mas, o mesmo não se pode dizer quando o motivo é o adultério. No caso de simples repúdio por motivo fútil, o divórcio é ilegítimo aos olhos de Deus.
De acordo com a Bíblia, para Deus, o ideal é que não haja traição e que, havendo, o perdão seja liberado. Mas, por causa da dureza do coração do homem (Mateus 19.8), da sua incapacidade de perdoar, o traído pode divorciar-se e casar-se de novo.
Entretanto, isso não significa que o divórcio deva acontecer automaticamente quando o cônjuge comete adultério. Aqueles que descobrem que seu parceiro foi infiel devem primeiro fazer todo o esforço para perdoar, reconciliar-se e restaurar o relacionamento.
O divórcio deve ser empregado apenas em última instância, quando o adúltero não demonstrar arrependimento genuíno repetindo esse ato vil que abala a confiança do cônjuge, machuca-o e desestrutura o vínculo conjugal.
Algumas pessoas empregam Romanos 7.1-3 para respaldar uma posição contrária a um novo casamento em qualquer hipótese. Afirmam que o que traiu e o que foi traído estão ligados até a morte. O contexto não permite tal entendimento. O objetivo do apóstolo Paulo era mostrar, especificamente aos judeus, a diferença entre a antiga e a nova aliança.
Utilizar esse texto para condenar o divórcio em qualquer hipótese é ser mais duro do que Jesus. É obrigar a pessoa a conviver com o outro sem jamais poder divorciar-se, ainda que seja traída ou agredida repetida e continuamente.
Se a nova aliança condenasse alguém a esse tipo de jugo, não se faria superior em nada à antiga, já que a Lei mosaica, nesse sentido, seria mais humana, tolerante e justa. Os judeus não tinham o casamento como indissolúvel. Eles conheciam as exceções. Jesus as interpretou de forma mais eficaz e restrita.
SUGESTÕES DE LEITURA:
Marcos 10.1-12; Lucas 16.18; Romanos 7.3

Vídeo em que Marco Feliciano afirma que morte de John Lennon foi “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” gera críticas ao pastor. Assista

Vídeo em que Marco Feliciano afirma que morte de John Lennon foi “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” gera críticas ao pastor. Assista

Os holofotes sobre Marco Feliciano (PSC-SP) continuam acesos e novas polêmicas são trazidas à tona, em sequência. A última fonte de controvérsia é um vídeo onde o pastor afirma que a morte do cantor John Lennon seria consequência de um deboche feito por ele contra Deus.
John Lennon foi vocalista da banda inglesa The Beatles, e acabou assassinado em 08 de dezembro de 1980 por Mark Chapman, com quatro tiros. Anos antes, Lennon havia causado polêmica ao dizer que sua banda era mais conhecida no mundo do que Jesus Cristo.
No vídeo, Feliciano prega num evento pentecostal e afirma que “queria estar lá no dia em que descobriram o corpo dele” para dizer “me perdoe John, mas esse primeiro tiro é em nome do Pai, esse é em nome do Filho, e esse é em nome do Espírito Santo”.
O pastor interpreta a declaração de Lennon sobre sua popularidade como uma afronta: “John Lennon estava olhando para as câmeras e dizendo: ‘Nós somos uma nova religião’”, diz o pastor, que conclui: “Ninguém afronta Deus e sobrevive para debochar”.

Confira no vídeo abaixo:



Embora a declaração não tenha sido bem recebida em nenhum dos segmentos do cristianismo, em 2008 o papa Bento XVI fez uma declaração perdoando John Lennon por sua polêmica frase.
A repercussão do vídeo nas redes sociais rendeu novas críticas ao pastor, que vem sendo pressionado a deixar a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados devido às suas diversas declarações polêmicas e posição contrária à prática homossexual.
Seu maior adversário político, deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) criticou indiretamente as falas do pastor sobre a morte de John Lennon: “Só uma pessoa fanática ou com muita má fé pode considerar o assassino de John Lennon um instrumento de vingança de Deus”, escreveu no Twitter.

Mamonas Assassinas

Outra polêmica declaração de Marco Feliciano sobre morte de artistas famosos vem sendo reverberada nas redes sociais.
No vídeo gravado no mesmo evento em que o pastor comentou a morte de John Lennon, Feliciano fala sobre o acidente que levou os Mamonas Assassinas à morte, e sua declaração de que “Deus fulminou” a banda paulista tem sido criticada.
O grupo ficou conhecido por suas letras irreverentes sobre diversos temas, e obteve sucesso meteórico, vendendo 1,5 milhão de cópias.
Feliciano diz no vídeo que o alvo dos Mamonas eram as crianças, e com isso, “mexeram com a santidade de Deus”.
“Eu sei o que aconteceu ali. O avião estava no céu, região do ministro do juízo de Deus. Lá na Serra da Cantareira, ao invés de virar para um lado, o manche tocou para o outro. O anjo pôs o dedo no mache. E Deus fulminou aqueles que tentaram colocar palavras torpes na boca das nossas crianças”, diz o pastor.
No Youtube, um usuário critica o pastor e questiona outros pontos: “Fatalidade então é castigo de Deus? E as impunidades? E os genocidas? Gente que hipocrisia deste pastor! E o piloto, Deus matou porquê então?”.

Confira no vídeo abaixo:

Pesquisadores afirmam que evangelho apócrifo de Judas não foi falsificado; Análises químicas determinaram que o livro foi escrito no ano 280 D.C.





Pesquisadores afirmam que evangelho apócrifo de Judas não foi falsificado; Análises químicas determinaram que o livro foi escrito no ano 280 D.C.

O Evangelho apócrifo de Judas, descoberto na década de 1970 e tema de polêmicas no meio cristão por apresentar uma visão diferente sobre o discípulo que é tratado como traidor nos demais evangelhos, teve a data original de sua escrita descoberta por pesquisadores.
Nesta segunda-feira, 08 de abril, a Sociedade Química dos Estados Unidos foi palco do anúncio dos resultados da análise química feita no documento. Para determinar a data, os pesquisadores compararam o documento com escritos egípcios antigos, de pelo menos 1.700 anos.
Através de processos como radiocarbono, análise microscópica e de produtos químicos, foi possível determinar que o documento foi escrito por volta do ano 280 D.C., provando assim que o Evangelho de Judas não teria sido falsificado recentemente, como sugeriam alguns pesquisadores.
Porém, a descoberta da data original em que o livro apócrifo foi escrito, não significa que seu conteúdo seja verídico. No texto há a sugestão de que Jesus teria pedido a Judas que o entregasse aos soldados romanos, pois sua morte seria o meio para libertar seu espírito de seu corpo.
O Evangelho de Judas está escrito na língua copta, que era usada no Egito Antigo, e atualmente, está exposto no Museu Copta, em Cairo, segundo informações do G1.
A pesquisa descobriu ainda que a tinta usada para escrever o texto foi colocada no papel quando ele ainda era novo e ainda não havia sido enrolado, como se fazia com os pergaminhos, pois o papel passou pelo processo natural de envelhecimento já com a tinta nele.
Segundo o cientista Joseph Barabe, que detalhou os resultados alcançados com as análises, a tinta encontrada no Evangelho de Judas tem características semelhantes às das tintas usadas em contratos de casamento e de terras do Egito do século 3 d.C.

Pastor Marco Feliciano anuncia que só renuncia se mensaleiros do PT que estão em outra comissão renunciarem também; Reunião selou autorização para manifestantes voltarem às sessões

 
Os líderes de partido e Marco Feliciano (PSC-SP) se reuniram hoje no gabinete do presidência da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e ouviram do pastor que a possibilidade de renúncia não existe, e que pode flexibilizar a entrada para as sessões da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM).
Após a reunião, alguns participantes se mostraram indignados com a proposta oferecida pelo Pastor Marco Feliciano ao sugerir que renunciaria se os deputados José Genoino e João Paulo Cunha, ambos do PT de São Paulo e condenados pelo escândalo do Mensalão, renunciassem à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania. Segundo Rubens Bueno, líder do PPS na Câmara, o pedido é “inadequado para o momento”. Ele ainda classificou a proposta como “jogo baixo. Não podemos confundir uma coisa com a outra”.
O líder do PSC na Câmara, deputado André Moura (SE), afirmou à Agência Câmara de Notícias que o pastor Marco Feliciano abrirá as sessões “se os manifestantes se comportarem de forma respeitosa”.
Moura disse ainda que o andamento dos trabalhos não poderia ser prejudicado, portanto a medida havia sido tomada: “A partir do momento que os manifestantes entendam que as reuniões da comissão podem ocorrer de forma respeitosa, tenho certeza de que Feliciano não usará do dispositivo que tem em mãos e abrirá as sessões [...] Para que ele abra a sessão, é necessário que os manifestantes deixem ele presidir e deixem as matérias que estejam em pauta serem discutidas e votadas”, declarou o deputado.
A medida que Feliciano adotou chegou a ser criticada pela Ordem dos Advogados do Brasil, que divulgou nota afirmando que o fechamento das sessões “remete a tempos obscuros e arbitrários de nossa história política, onde os direitos humanos somente podiam ser discutidos a portas fechadas”.
O deputado Ivan Valente (SP), líder da bancada do PSOL na Câmara, criticou a postura do pastor Marco Feliciano em não renunciar: “Isso é um desrespeito, pois ele é uma pessoa incompatível com o cargo. Ele somente insiste porque lucra econômica e politicamente com isso”, disse.
Feliciano saiu da reunião sem falar com a imprensa, mas segundo Ivan Valente, o pastor teria dito que “não poderia deixar a presidência da Comissão de Direitos Humanos” pelos motivos já alegados, e que estaria sendo perseguido.
O deputado Rubens Bueno, líder do PPS, revelou que Feliciano disse que renunciaria se o PT retirasse os deputados paulistas João Paulo Cunha e José Genoíno de seus cargos na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), tida como a mais importante da Câmara. Ambos os deputados foram condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no processo do mensalão.
“Isso é um golpe baixo, até porque não há trânsito em julgado da decisão que condena esses deputados”, afirmou Rubens Bueno, que definiu como “inaceitável” a permanência de Feliciano na presidência da CDHM: “Os interesses dele são legítimos, mas eles não podem se sobrepor aos interesses da comissão”.